De peito de pé, de três dedos, de chapa... são muitos os tipos de batida para quem quer colocar aquela curva bonita na bola e aniquilar qualquer chance de defesa do goleiro.
Não precisa ser necessariamente um fenômeno para chutar dessa maneira, mas algumas técnicas são indispensáveis, como o equilíbrio do corpo, do pé de apoio e até da mão na hora de disparar.
A seguir, separamos 10 caras que cumpriram à risca o manual da "curva perfeita" e marcaram verdadeiros golaços.
Roberto Carlos, Brasil x França
Quando se fala em chute com efeito, não tem como não lembrar dessa "paulada" de Roberto Carlos contra a França, em 1997. A bola sai completamente do ângulo de visão de Barthez e depois volta para morrer no fundo das redes. Roberto Carlos, aliás, é um perito nesse tipo de batida, como você pode atestar aqui.
Faiz Subri, Penang x Pahang
A curva de Faiz é tão inacreditável que foi digna de Prêmio Puskas de gol mais bonito de 2016.
Juninho Pernambucano, Lyon x Barcelona
Um dos melhores cobradores de falta da história não poderia ficar ausente dessa lista. Chute colocado, com o peito de pé, marca registrada de Juninho Pernambucano.
Recoba, Inter de Milão x Bologna
De cara, esse gol de Recoba não parece nada demais, apenas um chute forte que explodiu na trave e entrou. Mas a câmera de trás do lance mostra perfeitamente a curva da bola momentos antes de balançar as redes.
Geraldão, Cruzeiro x Piauí
Zagueiro-artilheiro, Geraldão fez todo mundo acreditar que seu chute contra o Piauí se perderia pela linha de fundo. Só que não.
Papiss Cissé, Newcastle x Chelsea
Cissé quis bater na bola com efeito, mas ele com certeza não imaginava que a bola faria essa curva e encobriria ninguém menos que Petr Cech.
Nelinho, Brasil x Itália
A física ainda não explicou o "elástico" invisível que empurra a bola de Nelinho para o gol de Zenga no Mundial de 1978. Relembre a história desse gol aqui.
Jörg Burow, Carl Zeiss Jena x BSG Stahl Brandenburg
Esse gol de Burow tem um alto grau de dificuldade, principalmente se considerarmos que a falta foi cobrada com a canhota do lado esquerdo do campo, onde normalmente se cruza a bola para a área. A saída foi abusar da curva para tirá-la da barreira e voltar rapidamente para o único canto deixado pelo goleiro.
Mikael Nilsson, Gotemburg x PSV
Logo na edição de estreia da Liga dos Campeões, em 1992/1993, Nilsson deixou esse petardo pra posteridade.
Marcelinho, Corinthians x Vasco
Assim como Juninho, Marcelinho era um dos "catedráticos" na bola parada por essas terras. Em 1998, contra o Vasco, o camisa 7 do Corinthians tirou o goleiro Carlos Germano do enquadramento.