Juninho Pernambucano cobra falta
© PA
Futebol

10 chutes com curva que valem o replay

Colocar aquele efeito na bola e tirar o goleiro da foto é trabalho pra poucos no futebol
Escrito por Ricardo Gomes
3 min de leituraPublished on
De peito de pé, de três dedos, de chapa... são muitos os tipos de batida para quem quer colocar aquela curva bonita na bola e aniquilar qualquer chance de defesa do goleiro.
Não precisa ser necessariamente um fenômeno para chutar dessa maneira, mas algumas técnicas são indispensáveis, como o equilíbrio do corpo, do pé de apoio e até da mão na hora de disparar.
A seguir, separamos 10 caras que cumpriram à risca o manual da "curva perfeita" e marcaram verdadeiros golaços.

Roberto Carlos, Brasil x França

Quando se fala em chute com efeito, não tem como não lembrar dessa "paulada" de Roberto Carlos contra a França, em 1997. A bola sai completamente do ângulo de visão de Barthez e depois volta para morrer no fundo das redes. Roberto Carlos, aliás, é um perito nesse tipo de batida, como você pode atestar aqui.

Faiz Subri, Penang x Pahang

A curva de Faiz é tão inacreditável que foi digna de Prêmio Puskas de gol mais bonito de 2016.

Juninho Pernambucano, Lyon x Barcelona

Um dos melhores cobradores de falta da história não poderia ficar ausente dessa lista. Chute colocado, com o peito de pé, marca registrada de Juninho Pernambucano.

Recoba, Inter de Milão x Bologna

De cara, esse gol de Recoba não parece nada demais, apenas um chute forte que explodiu na trave e entrou. Mas a câmera de trás do lance mostra perfeitamente a curva da bola momentos antes de balançar as redes.

Geraldão, Cruzeiro x Piauí

Zagueiro-artilheiro, Geraldão fez todo mundo acreditar que seu chute contra o Piauí se perderia pela linha de fundo. Só que não.

Papiss Cissé, Newcastle x Chelsea

Cissé quis bater na bola com efeito, mas ele com certeza não imaginava que a bola faria essa curva e encobriria ninguém menos que Petr Cech.

Nelinho, Brasil x Itália

A física ainda não explicou o "elástico" invisível que empurra a bola de Nelinho para o gol de Zenga no Mundial de 1978. Relembre a história desse gol aqui.

Jörg Burow, Carl Zeiss Jena x BSG Stahl Brandenburg

Esse gol de Burow tem um alto grau de dificuldade, principalmente se considerarmos que a falta foi cobrada com a canhota do lado esquerdo do campo, onde normalmente se cruza a bola para a área. A saída foi abusar da curva para tirá-la da barreira e voltar rapidamente para o único canto deixado pelo goleiro.

Mikael Nilsson, Gotemburg x PSV

Logo na edição de estreia da Liga dos Campeões, em 1992/1993, Nilsson deixou esse petardo pra posteridade.

Marcelinho, Corinthians x Vasco

Assim como Juninho, Marcelinho era um dos "catedráticos" na bola parada por essas terras. Em 1998, contra o Vasco, o camisa 7 do Corinthians tirou o goleiro Carlos Germano do enquadramento.