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100 segundos épicos da ORACLE TEAM EUA
Nunca viste (ou ouviste) algo assim.
A America’s Cup sempre mudou as regras do mundo da vela e a 35.ª edição da prova não será diferente.
Há 20 anos a velocidade máxima média era de 12 nós. Hoje, é de 40 nós em menos de 12 nós de vento. Já nem sequer ouves o vento, porque ires tão rápido. Bom, vamos lá tentar assimilar isto.
Enquanto estão a velejar estas máquinas, as equipas navegam constantemente naquele extremo que está entre o ridiculamente rápido e a catástrofe total, resolvendo situações a velocidades G-force, enquanto manobram. Por esta altura, convém mencionar que também não estão amarrados ao que quer que seja. Portanto, é como conduzir um carro de F1 sem levar o cinto posto. O objetivo deles: fazer o percurso da prova de forma mais rápida e limpa que os seus adversários. Basicamente, é o mesmo que pôr dois touros numa loja de porcelanas e esperar que não vão contra alguma coisa.
Pela segunda edição consecutiva, a ORACLE TEAM EUA vai defender a America’s Cup depois ter vencido o troféu mais antigo no desporto em 2010. Desde a última edição em 2013, têm vindo a desenvolver e a puxar tanto os limites da vela que o barco já se parece cada vez mais com um foguete e menos com um barco à vela.
Competir nos novos barcos da America’s Cup é como se fosse uma modalidade totalmente diferente. São rápidos, poderosos, punem os teus erros e recompensam-te quando acertas. O jogo mudou. Não dá para voltar atrás.
Desafiámos uma equipa de realizadores a trazerem o poder da ORACLE TEAM EUA até ao teu ecrã. Podemos assegurar-te que não nos desiludiram.
Matt Knighton e a sua equipa, Sam Greenfield e Javier Salinas, juntaram algumas das filmagens mais surreais que alguma vez viste da ORACLE TEAM EUA. E, claro, a velejar sem parar. Em conjunto, a equipa usou suportes de câmara especiais que te dão aquele ângulo único e a sensação de que estás mesmo lá. Depois, os rapazes conseguiram o “Santo Graal” dos drones para fotografia em cima de água. E ainda mandaram um drone para debaixo do barco, arriscando tudo por imagens nunca antes vistas. Para finalizar, os microfones foram montados em sítios dentro e à volta do AC50, de forma a descobrir sons nunca antes ouvidos num barco à vela. Evitando o slow motion e a música, fomos agraciados com um clip de ação que mostra verdadeiramente a graciosidade, o poder e o espetáculo puro que estas máquinas têm dentro de água.
Raw 100 é uma série de vídeos criada para destacar o talento e a criatividade dos realizadores. As regras para cada vídeo são simples: 100 segundos de duração, nada de slow motion e sem música. Ao terem de trabalhar com estas limitações, os realizadores têm de ser criativos e pensar fora da caixa.