MotoGP

Os cinco extremos da MotoGP

Velocidade máxima, freada mais forte: conheça trechos extremamente exigentes nas pistas da categoria
Escrito por Joseph Caron Dawe
2 min de leituraPublicado em
Marc Márquez, o cara mais rápido da MotoGP

Marc Márquez, o cara mais rápido da MotoGP

© Gold & Goose/Red Bull Content Pool

Quando se fala em exigência física ou mecânica, a MotoGP é simplesmente brutal.
Cada circuito traz um desafio diferente. E aqui, nós decidimos listar os pontos mais impressionantes, pinçados entre as pistas que formam ou já formaram o campeonato.
São demandas que ajudam a entender o que faz da MotoGP um espetáculo tão intenso.

Velocidade máxima: Losail, Catar

Esse é um recorde que pertencia ao circuito de Mugello, na Itália, onde Andrea Iannone beliscou a casa dos 350 km/h em cima de uma Ducati, em 2014.
Mas isso tudo mudou no GP do Catar do ano passado. Marc Márquez registrou 350.5 km/h, a maior velocidade já atingida numa moto da categoria.

Freada mais forte: Motegi, Japão

Recentemente, a marca italiana Brembo divulgou um relatório com vários aspectos das freadas na MotoGP.
Vale a pena dar uma olhada nesses números.
De acordo com a fabricante, Motegi é a pista mais insana nesse sentido, combinando a freada mais longa e a maior desaceleração.
Já Valência é o circuito com maior número de freadas. Lá, os pilotos acionam o freio em média 240 vezes durante um GP.

Curva mais rápida: Indianápolis, Estados Unidos

Retirada do calendário da MotoGP neste ano, a pista de Indianápolis tinha uma primeira curva de tirar o fôlego. Os pilotos se aproximavam a cerca de 300 km/h, auxiliados pela longa reta e pelo layout da curva, mais aberta e de raio longo.

Maior Força G: Sepang, Malásia

Aqui entra nossa liberdade poética, porque não se trata de Força G sentida por todos os pilotos, o tempo todo.
Na verdade, estamos falando especificamente do acidente de Loris Baz na reta do circuito, durante a pré-temporada, que resultou num impacto de 29.9G.
Só como comparação, um jato F-16 atinge 9G, e por um período muito curto de tempo.

Maior elevação: Austin, Estados Unidos

Dê uma boa olhada na reta principal do circuito de Austin e você vai entender como é possível uma variação de 41 metros no terreno da pista – o equivalente a um prédio de onze andares.
Encarando o morro de Austin

Encarando o morro de Austin

© Christian Pondella/Red Bull Content Pool

Mas se for pra falar de apenas um trecho, então não dá pra esquecer do Saca-Rolha, em Laguna Seca, também nos Estados Unidos (que não está mais no calendário).
Lá, os pilotos se jogavam de uma altura de 18 metros, numa sequência de duas curvas.